História do Município de Diadema

 

Diadema é um município brasileiro do estado de São Paulo. Pertence à Região do Grande ABC, à Região Metropolitana de São Paulo, além da Mesorregião Metropolitana de São Paulo e Microrregião de São Paulo, distante 19 quilômetros a sudeste da capital do estado. Ocupa uma área de 30,695 km²[3] e sua população total é de 386 039 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o décimo quarto mais populoso do estado e quinto de sua microrregião.

 

A sede tem uma temperatura média anual de 19,6°C. Com uma taxa de urbanização é de 100%, seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,790, considerado como médio em relação ao estado.

 

Diadema foi emancipada de São Bernardo do Campo no final da década de 1950. A versão de sua etimologia é que o nome seja uma referência ao antigo distrito de Diadema, fundado em 1948, quando ainda era subordinado a São Bernardo do Campo. Com 77 estabelecimentos de saúde, sua principal fonte de renda é o setor de prestação de serviços, tendo o comércio como importante atividade econômica. Diadema é um dos sete municípios paulistas que integram a Região do Grande ABC, região tradicionalmente industrial do estado de São Paulo.

 

O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o turismo até o esporte. Seu principal clube de futebol é o Clube Atlético Diadema, fundado em outubro de 2009. Diadema ainda é sede de diversos eventos anuais, além de possuir alguns pontos turísticos, como o Borboletário, o Jardim Botânico, o Museu de Arte Popular e o Observatório Astronômico.

 

Diadema de jesuítas e bandeirantes

 

 

Uma cidade completamente urbanizada. Mais de trezentos e cinqüenta mil moradores. Duzentas e quinze mil pessoas produzindo... É difícil de imaginar, mas no passado Diadema foi morada de jesuítas e rota dos bandeirantes.

 

Durante o século XVIII, em busca da catequização de índios, os jesuítas portugueses saíram de São Vicente e conseguiram reunir grandes lotes de terra no território em que hoje se localiza a cidade de Diadema. Na atual região do bairro do Centro, onde vivem mais de 43 mil pessoas, o jesuíta Salvador Santiago construiu uma capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição: foi o primeiro foco de agrupamento populacional da cidade.

 

 

Mais tarde, com a corrida pelo ouro em direção a Embu, os bandeirantes acabaram por criar em sua rota uma parada chamada Piraporinha. Com o aumento populacional da região, José Pedroso de Oliveira construiu a capela do Bom Jesus da Pedra Fria, que não deu conta do crescimento de devotos. Uma nova capela, do Bom Jesus de Piraporinha, não tardou em ser arquitetada.

 

 

 

No início do século XX, a antiga rota dos tropeiros começou a passar por um processo de urbanização e industrialização que deram os primeiros traços da Diadema de hoje. Foram criados loteamentos de terra que originaram a Vila Conceição (área de 165 alqueires loteada em 1923 pela Empresa Urbanística Vila Conceição) e o Eldorado, produto do loteamento de terras próximas à Billings.

 

As vilas Conceição, Piraporinha e Eldorado foram, portanto, os três primeiros núcleos habitacionais desta região ao sul de São Paulo que muitos anos depois veio a se chamar Diadema. Não é à toa que hoje na bandeira da cidade três coroas simbolizam esses três vilarejos que polarizaram o povoamento local.

 

Com as procissões e festejos realizados anualmente por religiosos, a Vila de Piraporinha atraiu ainda mais habitantes. O largo da capela foi aos poucos se constituindo em um entroncamento de cinco pequenas estradas de ligação com sítios e fazendas da região. Neste ponto de convergência de estradas começou a se desenvolver um comércio local.

 

 

História do Bairro Eldorado

 

Eldorado

 

Por volta de 1924, o Sr. José Zilling resolveu se desfazer do Sítio do Buraco onde vivera por muitos anos. Seus 530 hectares de terra foram vendidos por 254 contos de réis à Joaquim Franco de Camargo, o doutor Camargo, em 1925. Na década de 30, Camargo dividiu-os em pequenas chácaras de veraneio. A este loteamento denominou Eldorado, aproveitando a formação da Represa Billings empreendida pela Light. Em 1925, a companhia canadense de luz e energia promoveu a formação da represa pelo rio Tietê e seus afluentes para viabilizar o fornecimento de energia elétrica e água para a população de São Paulo.

 

A partir de então se desenvolveu a pescaria nas águas que formaram a Baía de Eldorado. A região passou a ter uma intensa atividade náutica e até a década de 60 foi uma importante área de turismo e lazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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